Ainda não é claro como a decisão de Avelina Lésper de poisar latas vazias de refrigerante junto à obra, como forma de mostrar a sua opinião desfavorável em relação ao trabalho, acabou com um vidro estilhaçado e vários objetos no chão.
A obra do artista mexicano Gabriel Rico, em exibição na Galeria OMR, na Cidade do México, consistia num painel de vidro com objetos pendurados, como uma bola de vidro e uma pena, e tinha sido avaliada em 20 mil dólares (18,3 mil euros).
Lésper já pediu desculpa pelo “incidente lamentável” e garante não ter sido intencional, apesar da sua opinião pouco favorável sobre o trabalho.
“É como se a obra tivesse ouvido o meu comentário e sentisse o que eu pensava dela”, afirmou num vídeo partilhado pelo jornal mexicano Milenio, que publica as suas colunas de opinião.
A galeria classifica o comportamento da crítica de arte como “falta de profissionalismo e respeito” e, no Instagram, considera que “aproximar-se da para poisar uma lata de refrigerante e tirar uma fotografia como forma de crítica provocou, sem dúvida, a destruição”.
Nas redes sociais, as opiniões sobre o episódio dividem-se, como muitos a aplaudirem a “atuação artística” de Lésper e consequente impossibilidade de vender por milhares uma obra que consistia em objetos usados.