O Real Madrid não é só o clube de futebol mais rico do mundo como, também, foi o primeiro a ultrapassar os 700 milhões de euros de receita num ano, mais precisamente 750 milhões euros. Este resultados financeiros dizem respeito à época 2017/2018 e foram agora revelados na Deloitte Football Money League, estudo que vai na 22ª edição.
O Manchester United ficou em terceiro lugar nesta “liga monetária” com 666 milhões de euros, sendo, também, ultrapassado pelo Barcelona que encaixou 690 milhões de euros. Aliás, segundo a Deloitte, nunca a diferença entre o primeiro e o segundo classificados foi tão grande, 60 milhões de euros.
A hegemonia do campeonato espanhol, La Liga, levou a tabela com os 20 clubes mais ricos do mundo para números estratosféricos: os três primeiros classificados tiveram apenas menos 5% de receitas do que todos os 20 clubes na época 1999/2000.
No total, as duas dezenas de clubes geraram 8,3 mil milhões de euros de receitas na última época – sendo que 43% do dinheiro vem dos direitos das transmissões televisivas e 40% da venda de bilhetes. O estudo da Deloitte Football Money League é feito com base nas receitas do dia dos jogos, direitos televisivos e fontes comerciais.
Se na savana africana há os “big five” (os cinco mamíferos selvagens mais difíceis de serem caçados; leão, elefante, búfalo, leopardo e rinoceronte), nesta “liga monetária” os “big five” são as cinco maiores ligas da Europa: a saber, Espanha, Inglaterra, Alemanha, França e Itália. Pelo segundo ano consecutivo nenhum clube fora destas ligas entrou para o Top 20.
E apenas três clubes que não fazem parte dos “big five” estão na lista dos 30 mais ricos: Zenit (167,8 milhões de euros), Besiktas (165,7 milhões de euros) e o Benfica (150 milhões de euros), na 30ª posição.