A cobaia estava num laboratório a cerca de 48 km de distância do cirurgião, na província de Fujan, na China, e foi-lhe removido um rim.
A história foi contada pelo South China Morning Post e ilustra o que pode vir a fazer-se com a rede 5G, a próxima geração de telecomunicações móveis que, dizem, vai ser 10 vezes mais rápida que a atual, mas que pode chegar às 100 vezes.
Neste caso, o tempo de resposta dos dois braços robóticos ao dispor do médico foi de apenas 0,1 segundos, ou seja, curto o suficiente para evitar erros potencialmente perigosos.
No futuro, espera-se que esta tecnologia possa ajudar os médicos a trabalhar de forma remota em zonas de conflito armado ou catástrofes. Também permitirá que os especialistas ajudem os colegas mais novos que estejam noutros locais.
Já no ano passado, na Sociedade Alemã de Cirurgia, o médico Michael Kranzfelder referia que a quinta geração “será uma tendência tecnológica que terá grande importância nas cirurgias” que vai “abrir novas áreas de aplicação que a geração atual [4G] simplesmente não consegue por não ser suficientemente rápida”
Espera-se que as empresas de telecomunicações deem início à utilização do 5G nos telemóveis até ao fim deste ano ou no início 2020, mas só em 2022 haverá uma cobertura generalizada.