A partir desta quinta-feira, é possível visitar na cidade de Malmo, na Suécia, o novo Disgusting Food Museum, à letra, qualquer coisa como o Museu da Comida Nojenta. Com o pressuposto de de que o “mnham” de uma pessoa é o “blargh” de outra, o espaço que agora abre portas nasceu da iniciativa de Samuel West, o psicólogo por detrás do Museu do Falhanço, que exibia dezenas de produtos que tinham tudo para ser um sucesso mas não foram… ao contrário da iniciativa, que se revelou certeira.
Inspirado num artigo sobre o consumo de carne e o seu impacto no ambiente, o curador pôs-se a investigar fontes alternativas de proteínas e o que encontrou fascinou-o tanto que decidiu que era de interesse público mostrá-las.
O resultado é uma exposição com 400 metros quadrados, em que os visitantes podem cheirar, tocar e, sim, provar, alimentos que para uns são considerados deliciosos e para outros “nojentos”, num total de 80 pratos e bebidas.
“A função evolucionária do nojo é ajudar-nos a evitar doenças e alimentos não seguros. O nojo é uma das seis emoções humanas fundamentais. Mas enquanto a emoção é universal, as comidas que achamos nojentas não são”, lê-se na apresentação do museu.
“Atreve-se a cheirar o queijo mais mal cheiroso do mundo? Ou provar doces feitos com químicos para limpar metais?”, desafia.