A média mais elevada entre as colocações deste ano na primeira fase do concurso de acesso ao ensino superior registou-se na Universidade da Madeira, mas num curso destinado em particular a estudantes estrangeiros – Engenharia Civil, ensino em inglês. Neste caso apenas um aluno foi colocado e candidatou-se com uma nota de 18,94 valores (ver tabela abaixo). Ficaram 19 das 20 vagas por preencher neste curso.
De acordo com os números que foram divulgados este domingo pela Direção-Geral do Ensino Superior, com todas as 60 vagas disponíveis ocupadas, o curso de Engenharia Física Tecnológica do Instituto Superior Técnico, em Lisboa, registou a nota seguinte mais elevada nas colocações: o último candidato entrado neste curso tinha uma nota de 18,9 valores.
Seguiram-se o curso de Engenharia Aeroespacial também no Técnico (18,85 valores, curso que no ano passado liderava a tabela) e o de Engenharia e Gestão Industrial na Faculdade de Engenharia na Universidade do Porto (18,63).
O curso seguinte com média mais elevada foi o de Matemática Aplicada e Computação, no Instituto Superior Técnico, com a nota de 18,35, a que se sucede o curso de Bioengenharia da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto o último colocado apresentou uma nota de 18,3.
Os resultados da primeira fase do concurso podem ser consultados aqui.
Em 11 cursos a média de entrada do último aluno foi igual ou superior a 18,0. Já Medicina, que habitualmente está entre as notas mais altas, ficou este ano fora do top 5 e com três cursos entre os dez mais exigentes: os do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (18,22) e da Faculdade de Medicina (18,1) – ambos na Universidade do Porto – e o da Universidade do Minho (18,05).
Em sentido inverso, nos cursos com médias mais baixas de entrada, em 33 dos cursos o último colocado apresentou uma nota de candidatura inferior a 100. E em 17 desses casos a nota de candidatura foi mesmo de 9,5.