Não fuma, mantém um índice de massa corporal saudável, faz exercício regularmente, não bebe muito álcool e tem uma alimentação saudável? Então está num bom caminho para uma vida mais longa.
Investigadores da Universidade de Harvard estudaram os hábitos de 123 mil voluntários americanos e chegaram à conclusão que, aos 50 anos, as mulheres que adotaram estas cinco rotinas, aumentaram a sua esperança de vida em 14 ano e os homens em 12.
“Quando embarcámos nesse estudo, pensei, é claro, que as pessoas que adotassem esses hábitos viveriam mais tempo. Mas o surpreendente foi o quão grande foi o efeito”, confessa Meir Stampfer, co-autor do estudo e professor de Medicina na Faculdade de Medicina de Harvard
A investigação permitiu também concluir que o risco em relação às doenças cardiovasculares e o cancro, as duas principais causas de morte nos Estados Unidos, é menor para quem adota aqueles cinco hábitos.
“Estas são algumas das principais causas de morte prematura, por isso, ao prevenir ou reduzir a incidência dessas doenças, promove-se a longevidade e também se melhora a vida após o diagnóstico dessas doenças ” refere Stampfer, também professor de Epidemologia e Nutrição na Harvard TH Chan School of Public Health.
Os Estados Unidos ocupam o 43º lugar no ranking dos países com maior esperança média de vida, com 80 anos. Em primeiro lugar na classificação da Central Intelligence Acency está o Mónaco, que tem uma esperança média de vida de 89.40 anos, e em último lugar com 50.60 anos está o Chad, um país africano. Portugal ocupa o 48º lugar com 79.40 anos de esperança média de vida.
Apenas 8% dos americanos adotam à risca este hábitos, pelo que os próximos estudos vão incidir na dificuldade que as pessoas têm em aplicá-los.