O caso foi apresentado segunda-feira na 8ª Conferência sobre a Patogénese do VIH, em Vancouver, no Canadá. Os médicos dizem que a jovem, que interrompeu os medicamentos antiretrovirais há 12 anos, é a primeira criança em remissão tão prolongada.
Desde o primeiro mês de vida, foi-lhe administrado um medicamento para impedir que a infeção dominasse o seu organismo. No entanto, assim, que o fármaco foi retirado, os níveis do vírus da imunodeficiência humana (VIH) dispararam. O tratamento foi, então, modificado para um cocktail de quatro potentes antiretrovirais, que se manteve até que, aos seis anos, a família decidiu interrompê-lo. Na altura, os médicos confirmaram uma carga viral “indetetável”.
A menina foi “descoberta” recentemente pelos médicos franceses, que ficaram surpreendidos com a remissão, 12 anos depois, e vêem no caso a prova da eficácia do tratamento precoce para controlar a infeção pelo VIH.