O asteróide, que tem cerca de 800 metros de diâmetro, tem um núcleo de platina, com o valor estimado de 5 biliões de euros (não, não é um engano, são mesmo cinco milhões de milhões). Segundo o astrónomo Bob Berman, ouvido pela Sky News, uma nuance do Tratado do Espaço de 1967 faz com que empresas privadas estejam a tentar encontrar uma maneira de tirar proveito desse tesouro. O tratado diz que nenhum país pode reclamar um corpo celestial, mas é omisso sobre privados.
A Planetary Resources é uma das interessadas. “Ao início, eles queriam a platina que o asteróide contém, mas agora estão a pensar na água, que pode ser valiosa, até para a Estação Espacial Internacional (EEI) ou outros astronautas”, explica o astrónomo.
Na semana passada, a empresa lançou uma nave a partir da EEI para uma missão de 90 dias com vista a testar um sistema de exploração de asteróides.
A jornalista Sarah Cruddas, especializada em questões relacionadas com o espaço, acrescenta que o asteróide tem minerais suficientes “para redifinir a riqueza na Terra”.
A próxima “tangente” ao nosso planeta está prevista para daqui a três anos.
