O Centro norte-americano de Controlo de Doenças americano (CDC) alerta os sobreviventes do ébola para que continuem a manter relações sexuais protegidas para lá dos 90 dias anteriormente recomendados, de forma a não transmitir o vírus aos seus parceiros.
A alteração vem na sequência da descoberta, por médicos da Organização Mundial de Saúde (OMS), do caso de uma mulher liberiana de 44 anos que terá contraído o vírus depois de manter relações com um sobrevivente, seis meses depois de ter sido curado.
Se as análises do CDC confirmarem a transmissão neste caso, significa que o vírus do ébola se mantém ativo no sémem por, pelo menos, o dobro do tempo que as autoridades inicialmente estimavam.