“Estão indentificados cerca de 500 objetos próximos da Terra que poderiam, dentro de 100 anos, eventualmente, tocar a Terra, mas a probabilidade é muito baixa, em alguns casos de 1 em 1 milhão”, explica Detlef Koschn, responsável pelo departamento da Agência Espacial Europeia (ESA) que se dedica a estudar os percursos dos aeteróides e avaliar o seu risco potencial.
E se um dia o risco for real? As duas soluções “viáveis” parecem tiradas de um filme de ficção científica.
Segundo o especialista, a primeira hipótese é a de provocar um “acidente de movimento cósmico”.”Imagine um veículo, que é o asteroide, e um outro veículo, que é a nossa ferramenta, colidindo com ele e deslocando-o da sua trajetória”. Se viu o filme Armageddon, esta é, certamente, uma técnica familiar. Mas “é mais fácil quando é o Bruce Willis a fazê-lo”, brinca Detlef Koschn, qe falava na Conferência de Defesa Planetária (Planetary Defence Conference, PDC), realizada em Frascati, Itália.
“A segunda solução é destruir o asteroide com a ajuda de uma explosão nuclear”, acrescenta.
A Conferência de Defesa Planetária envolve especialistas da NASA, da ESA e de outras instituições internacionais.