A investigação envolveu 600 pessoas e estudou a relação entre a frequência com que usam o aparelho e as suas capacidades mentais. O objeto de estudo de uma equipa de investigadores da Universidade de Waterloo, no Canadá, foi o uso dos smartphones em utilizadores que apresentem capacidades cognitivas mais ou menos avançadas.
Nathaniel Barr, autor da investigação, explica as consequências que estas descobertas podem tee: “Décadas de investigação revelaram que os humanos evitam, a qualquer custo, terem de se esforçar para resolver problemas e parece vão usar cada vez mais os smartphones como uma extensão da sua mente”, disse ao Daily Mail.
Os investigadores concluram ainda que aqueles que têm capacidades cognitivas mais avançadas passam menos tempo com os seus telemóveis, em relação aos que possuem capacidades cognitivas mais fracas.
Na mesma linha de pensamento, o uso corrente dos aparelhos está a implicar que as pessoas se tornem, cada vez mais, incapazes de pensar por si próprias por recorrerem sistematicamente às funções dos seus telemóveis como uma forma de solucionar rapidamente os seus problemas pessoais.
Assim, o estudo fundamenta ainda que a informação que a sociedade, na sua generalidade, não conhece – e que sabe a priori que pode encontrar com grande facilidade no Google – está a substituir a nossa curiosidade natural, tendência que deverá agravar-se no futuro.