Corrine Sweet, psicóloga britânica, conduziu o estudo em nome da Dreams, especialista em camas e colchões, e acredita que existem pistas escondidas na posição que os casais adotam na hora de dormir.
De costas voltadas, sem se tocarem
Cerca de 27% dos casais adota esta posição e Sweet afirma que demonstra, ao mesmo tempo, “proximidade e independência na relação.”
De costas voltadas, tocando-se
Dormir separado, encarando direções diferentes é um hábito de 23% dos casais. Sweet defende que “ambos os parceiros estão relaxados e confortáveis um com o outro – é bastante comum em novas relações”
Em ‘conchinha’
A posição mais clássica. E apesar de famosa, é apenas adotada por cerca de 18% dos casais. É uma posição tradicional e Sweet esclarece que demonstra uma dinâmica “onde um parceiro adota uma postura protetora sobre o outro.”
Cara a cara
Nesta posição os casais estão deitados a encarar-se um ao outro, com as pernas e os braços entrelaçados durante cerca de 10 minutos, e depois separam-se. É um sinal de força na relação, apesar de apenas 8% dos casais dormirem desta forma. A psicóloga afirma que “é um compromisso entre intimidade e independência.”
A empurrar para fora
Cerca de 3% companheiros de cama adotam esta posição, que consiste em ‘empurrar’ o parceiro para um canto, prestes a cair. O veredito de Sweet é que enquanto um parceiro domina o espaço, um outro tem um papel secundário.
Cabeça no peito
Uma postura muito íntima, consiste num dos amantes (geralmente a mulher) encostar a cabeça no peito do outro, com as pernas entrelaçadas. É uma posição extremamente comum nas relações mais recentes e adotada por 4% dos casais, representando, segundo Sweet “amor vibrante, apaixonado ou reaceso”.
Cara a cara sem se tocar
Esta posição consiste em se virar para o seu amante, mas não lhe tocar, e apenas 3% dos casais o faz. Sweet afirma que poderá indicar um união emocionalmente exigente, demonstrando “uma necessidade de intimidade e comunicação mais próxima.”
Cara a cara com as pernas entrelaçadas
Apesar de ser uma posição muito romântica e íntima, apenas 2% dos casais gostam de dormir desta forma, até porque “demonstra uma falta de independência um do outro.”
Apesar de estudos concluírem que 94% dos casais que passam a noite em contacto um com o outro são mais felizes nas suas relações, o fisioterapeuta Sammy Margo, autor de The Good Sleep Guide, defende que a autonomia no quarto é extremamente importante, e em nada está ligada à felicidade na relação, mas muitas vezes com uma boa noite de sono.
Homens e mulheres têm ciclos de sono diferentes e às vezes dormirem separados faz com que tenham uma noite de sono com uma maior qualidade, o que se irá refletir não só na relação, como no seu trabalho e saúde.