O British Medical Journal publicou, na edição de Natal, um artigo que analisou os resultados de vinte anos de Darwin Awards, uma compilação anual das formas de morrer mais idiotas, concluindo que os homens correm riscos desnecessários apenas porque querem manter um determinado estatuto.
Entre os candidatos ao prémio, com nome inspirado em Charles Darwin, que defendeu a sobrevivência dos mais aptos, encontra-se, por exemplo, um homem que dedidiu atrelalar um carrinho de supermercado a um comboio. Morreu três quilómetros depois.
Há também o caso de um terrorista que abriu a carta armadilhada que lhe foi devolvida por insuficiência de selos. E o homem que se matou com uma arma ao estilo de James Bond (neste caso, uma caneta), apenas para demonstrar a um amigo que a mesma era verdadeira.
Das 332 situações independentes nomeadas, 14 foram retiradas da análise por envolverem casais em posições comprometedoras.
Dos 318 casos válidos, 282 prémios foram para os homens e apenas 36 para as mulheres.
Apesar da diferença de comportamentos de risco estar bem documentada nos diferentes sexos, pouco é conhecido do fosso de géneros no que se refere a comportamentos de risco idiotas. Nesse sentido, os estudiosos decidiram rever os dados da Darwin Awards entre 1995 e 2014 olhando apenas para o género do vencedor.