De visita ao Hospital de Vila Franca de Xira, o ministro da Saúde garantiu que a “a questão está circunscrita” e que há uma desaceleração dos casos, embora seja de prever que haja, ao longo dos próximos dias, mais infetados confirmados.
De acordo com os últimos números oficiais, estão diagnosticados 233 casos de doença dos legionários e cinco casos mortais confirmados.
A grande maioria dos doentes (228) está hospitalizada na Grande Lisboa, mas há ainda duas pessoas internadas no Porto, três em Castelo Branco e outras três em Barreiro-Montijo.
A legionella encontra-se em ambientes aquáticos naturais e também em sistemas artificiais, como redes de abastecimento e distribuição de água, redes prediais de água quente e água fria, ar condicionado e sistemas de arrefecimento (torres de refrigeração, condensadores evaporativos e humidificadores) existentes em edifícios, como hotéis, termas, centros comerciais e hospitais.
Esta bactéria pode ainda existir em fontes ornamentais e tanques recreativos, como jacuzzis.
A infeção transmite-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.