Apresentada esta semana na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, na Dinamarca, uma nova pesquisa defende que um teste ao olfato poderá ajudar os médicos a detetar o risco de desenvolvimento da doença de Alzheimer.
Através da realização de dois estudos, os cientistas descobriram que as pessoas incapazes de identificar certos tipos de odores eram mais propícias a ter problemas cognitivos. Isto pode ajudar na descoberta do início da doença, pois os pesquisadores acreditam que as células cerebrais cruciais para o sentido do odor morrem no início do desenvolvimento da doença.
Healther Snyder, diretor de operações médicas e científicas na Associação de Alzheimer, disse num comunicado que “numa fase de crescente epidemia mundial da doença de Alzheimer, existe uma necessidade de fazer algo simples, testes diagnósticos menos invasivos que irão identificar o risco da doença de Alzheimer mais cedo no processo da mesma”.
Sendo que nos dias de hoje mais de 35 milhões de pessoas vivem com a doença, segundo um novo relatório, crê-se que em 2050 esse número triplique para 115 milhões.