Que a chamada “comida de plástico” não é a melhor opção para a saúde, já se sabe. Mas os cientistas do Instituto Nacional para as Alergias e Doenças Infecciosas, em Maryland, chegaram à conclusão que o consumo de fast food pode mesmo influenciar o ADN, fazendo com que os maus hábitos alimentares possam ser passados geneticamente à geração seguinte.
O estudo publicado no “Nutrition Journal”, conclui que a escolha deste tipo de alimentação pode também alterar permanentemente o equilíbrio das bactérias no intestino e enfraquecer o sistema imunitário. “Essas modificações imunológicas nocivas são passadas para os nossos filhos durante o seu desenvolvimento”, explica Ian Myles, do Instituto.
“Os nossos corpos são uma espécie de mini-ecossistemas e qualquer coisa que perturbe as nossas bactérias pode alterar a nossa saúde de uma forma profunda”, acrescenta.