O estudo desenvolvido pela Universidade de Glasgow é o mais recente a sugerir que para além de ser utilizada como forma de prevenção de derrames e ataques cardíacos, a aspirina pode, também, ter potentes efeitos no risco de morte com cancro da mama, reduzindo-o para metade.
O pesquisador Colin McCowan adiantou que o analgésico pode ajudar no bloqueio de substâncias químicas inflamatórias que alimentam o crescimento/desenvolvimento da doença (cancro).
Dobrando as hipóteses de sobrevivência para mulheres com cancro da mana, a aspirina, mesmo sendo tomada apenas duas vezes por semana, vai ajudar.
Contudo, é preciso ter-se atenção e consultar um médico antes de se automedicar, pois estas drogas podem ter efeitos secundários graves como náuseas e acidentes vasculares.
“É muito cedo para tirar uma conclusão definitiva, ainda há um caminho a percorrer antes de qualquer ligação entre o uso da aspirina e a sobrevivência após o diagnóstico do cancro da mama”, conclui Sally Greenbrook, da Breakthrough Breast Cancer.