Um novo estudo nos EUA mostra que o tempo médio para a tosse durar, depois de contrair o vírus, são 18 dias exaustivos.
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Tosse pós-viral
O sintoma mais comum é uma tosse irritante seguida de uma constipação. É normal ter tosse depois de apanhar um vírus, uma vez que se forma um muco na parte de trás da garganta. A inflamação faz com que muitas vezes a tosse permaneça depois da doença inicial. Cerca de 90% dos casos não são causados por bactérias, portanto os antibióticos não vão ajudar.
Na maioria dos casos, os médicos aconselham a tomar um xarope para soltar a expectoração, ou apenas bebidas quentes, que provocam secreções, acalmando a irritação.
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Asma
A asma é uma doença inflamatória crónica dos brônquios, Resulta do seu estreitamento, o que dificulta a entrada e saída de ar nos pulmões. Causa sintomas respiratórios, nomeadamente dificuldade em respirar, pieira, sensação de opressão do tórax, tosse e cansaço. O tratamento assenta essencialmente em três pontos, como explica a Sociedade Portuguesa de Pneumologia: “evitar os desencadeantes, tratamento preventivo e tratamento das crises”.
O primeiro ponto consiste em evitar o que lhe causa os sintomas, por exemplo, se é alérgico aos ácaros deverá ter um grande cuidado na limpeza. A prevenção passa pelo uso de medicamentos que evitam o aparecimento dos sintomas, são medicamentos que deve fazer mesmo quando está bem. Quando se tem sintomas, deve fazer-se broncodilatadores, como os beta-agonistas de acção curta, ou outros.
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Azia
É uma sensação de queimadura que vai da boca do estômago até a garganta. Os sintomas apresentados são: má digestão; gosto amargo ou ácido na boca; subida do conteúdo do estômago até a garganta; arrotos; tosse e dor no peito.
Nem todas as causas da azia estão esclarecidas, mas sabe-se que comer rápido, usar roupas apertadas e comer alimentos gordurosos, ácidos ou muito temperados favorece o seu aparecimento.
Para evitar e diminuir a azia recomenda-se comer uma bolacha de água e sal ou pedaços de miolo de pão, ou 1 colher de Leite de Magnésio, para absorver o ácido gástrico facilitando a digestão dos alimentos. Não comer muito depressa e em grande quantidade, assim como evitar deitar-se logo após as refeições. Durante a noite, deitar sobre o lado esquerdo do corpo e elevar a cabeceira da cama cerca de 15 cm dificulta o retorno do conteúdo do estômago para a boca, assim como evitar beber líquidos antes de dormir.
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Infeção no peito
O sintoma mais frequente é tosse com expectoração esverdeada, além da febre que se segue após uma gripe.
A infeção no peito ou bronquite aguda, afecta as vias respiratórias inferiores. É geralmente causada pelo mesmo vírus que causa as gripes, mas a inflamação espalha-se para os pulmões, abrindo espaço ao ataque de bactérias.
Beber bastantes líquidos e tomar paracetamol é o tratamento mais recomendado pelos médicos.
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Tosse convulsa
A tosse convulsa é uma infeção respiratória aguda, muito contagiosa, provocada geralmente pela bactéria bordetella pertussis. A transmissão ocorre quando inalamos as gotículas respiratórias libertadas para o ar com a tosse da pessoa infetada.
Os sintomas manifestam-se em três fases: no período inicial, a criança parece “constipada”, com obstrução nasal, espirros, lacrimejo, tosse seca, sem febre. Na fase seguinte (2-6 semanas) a tosse agrava-se e manifesta-se intensamente, ficando com a face congestionada. Estes acessos terminam muitas vezes com o vómito da refeição anterior. Na fase de convalescença (1-3 semanas a vários meses), os acessos de tosse tornam-se mais ligeiros e menos frequentes.
A vacinação é a melhor forma de prevenção e o tratamento é feito na maior parte dos casos com antibiótico.
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Tosse por medicação
Uma tosse seca miudinha, que muitas vezes, piora à noite.
A principal causa deve-se a inibidores de ACE, um grupo de fármacos usados no início do tratamento da hipertensão e de insuficiência cardíaca congestiva, que pode causar tosse crónica em 20% dos pacientes.
Se a tosse coincidir com o início da medicação, o médico prescreve outro medicamento alternativo.
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Tuberculose
A tuberculose é uma doença infecciosa causada por um micróbio chamado “bacilo de Koch”. É uma doença contagiosa e que atinge sobretudo os pulmões.
Os sintomas mais evidentes são a tosse crónica, febre, grandes suores noturnos, dores no tórax, perda de peso lenta e progressiva, falta de apetite, anorexia, apatia completa para com quase tudo o que está à volta.
A prevenção é a arma mais poderosa e genericamente usada em todo o mundo. É feita através da vacina BCG (Bacilo de Calmette e Guérin), que é aplicada nos primeiros 30 dias de vida.
É fácil identificar esta tosse, mas se por algum motivo esta se torna mais frequente, e começa por exemplo, a tossir sangue, deve imediatamente consultar um médico.
O tratamento consiste na combinação de três medicamentos: rifampicina, isoniazida e pirazinamida. Este tratamento dura cerca de seis meses, e as oportunidades de cura atingem os 95%.
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Tosse de fumador
Fumar irrita as vias respiratórias, causando tosse, o que a longo prazo pode ser um sinal de DPOC – doença pulmonar obstrutiva crónica, incluindo enfisema (dilatação excessiva dos alvéolos pulmonares, o que causa a perda de capacidade respiratória e uma oxigenação insuficiente) e bronquite crónica.
O tratamento passa principalmente por deixar de fumar. Nunca é tarde demais para parar – o que vai diminuir ou abolir a tosse em 94% das pessoas dentro de quatro semanas, e a taxa de deterioração em casos de DPOC irá regredir.
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Cancro do Pulmão
A maioria dos cancros do pulmão tem origem nos brônquios, embora também possa ter origem noutras partes, como os bronquíolos e alvéolos. Em geral, o cancro do pulmão demora vários anos a formar-se.
Os tumores que têm origem no pulmão dividem-se em dois grupos principais: o cancro do pulmão de não-pequenas células (CPNPC) e o cancro do pulmão de pequenas células (CPPC), dependendo do aspecto das células envolvidas. Ocasionalmente, o tumor pode apresentar células dos dois tipos e, então, chama-se misto (situação rara).
Os principais sinais de alerta para o cancro do pulmão são a tosse ou rouquidão persistente e que agrava com o tempo; tosse e expectoração com sangue; dor persistente no peito; falta de ar, tipo “asma” ou rouquidão; nódulos ou inchaço na zona do pescoço e rosto; infeções respiratórias repetidas, perda de peso não justificada; perda de apetite e/ou de peso não justificada; sensação de fraqueza ou fadiga.
As opções de tratamento do seu tipo de cancro dependem, essencialmente, da fase de desenvolvimento da doença. Hoje em dia, existem várias opções de tratamento para o cancro. Estes tratamentos incluem a cirurgia, quimioterapia, radioterapia e imunoterapia.
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Problemas de coração
Uma tosse persistente ou “chiar” no peito, cansaço extremo, falta de ar e retenção de líquidos.
Quando se sofre de insuficiência cardíaca, o fluido pode acumular-se nos pulmões e causar uma tosse persistente.
Os tratamentos incluem inibidores da ACE para evitar o acumular de fluido, e os betabloqueadores para desacelerar o ritmo cardíaco.