“Os homossexuais têm de morrer um a um e tu vais ser o próximo. Deixa de te meter onde não deves. Se não te calas, calamos-te nós”, foi uma das últimas mensagens que o ativista recebeu à porta de sua casa.
Desde 2007 que Alex é defensor dos direitos dos homens e mulheres homossexuais, bissexuais e transsexuais e desde essa altura que tem sido alvo de agressões verbais e físicas. Agora viu-se obrigado a sair do país onde residia, ao abrigo da Amnistia Internacional.
O El País publicou um artigo escrito pelo próprio Alex, onde este diz que as ameaças escritas começaram a surgir depois de um assalto, em 2010. A partir daí a situação foi ficando cada vez pior, pelo que o ativista decidiu recorrer à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, pedindo protecção. Contudo, o seu pedido não surtiu qualquer efeito, daí que Alex se tenha visto obrigado a fugir para Madrid, sob proteção da Amnistia Internacional.