Segundo a notícia avançada esta quarta-feira pelo Diário de Notícias, uma doente com cerca de 60 anos descobriu um cancro em estado grave depois de dois anos à espera de uma colonoscopia.
O hospital, que afirma ter “com grande preocupação” tomado conhecimento do caso, refere que o mesmo “contraria todas as boas práticas deste hospital que realiza mais de seis mil colonoscopias por ano e tem um método de referenciação que não permite que um doente sinalizado como urgente esteja mais de um mês sem realizar aquele exame”.
A instituição de saúde decidiu abrir um processo de inquérito para “apurar, com rigor, o que aconteceu, para evitar que casos destes se repitam, assumindo, no entanto, toda a responsabilidade sobre eventual má prática”.
“A doente em causa está em processo de tratamento no nosso hospital, estando-lhe a ser dispensados todos os cuidados que a sua situação justifica”, prossegue uma nota da unidade de saúde.