Heather Barrington, de 27 anos, e Adam Barrington, de 29, começaram a pensar nesta hipótese ao ler o livro “The Ancient of the Flower of Life” e acabaram por decidir que o nascimento do seu primeiro filho seria no meio de uma família de golfinhos.
O parto deverá ocorrer em julho e será realizado pelo Sirius Institute, um centro de pesquisa cujo propósito é integrar a comunidade de golfinhos e baleias na nossa cultura, através de vários processos, como é o caso dos partos assistidos.
O Sirius Institute explicou, no seu site, que os golfinhos utilizados nos partos assistidos são completamente “livres”, e não de cativeiro. Desta forma, Heather terá de viajar até às áreas costeiras das ilhas onde os golfinhos se encontram em habitat natural.
“É um relaxamento completo para a mãe”, explicou Adam Barrington ao Charlotte Observer.
Esta decisão do casal americano está a ser bastante criticada. Começou com Christie Wilcox, investigadora, que veio explicar que esta é a “pior ideia de dar à luz num ambiental natural que alguém já teve”. No seu blog para a revista Discovery, Christie afirma que os golfinhos são inteligentes e amigáveis para os humanos, mas também são conhecidos por atacarem pessoas sem razão aparente ou aviso.
Outra das críticas pertence à Universidade de Newcastle, no Reino Unido, que afirmou, através de pesquisas, que esta experiência pode ser prejudicial, inclusive, para os golfinhos. Segundo os investigadores da Universidade, nadar com os golfinhos é disruptivo ao descanso, alimentação e comportamento social dos animais.
O casal já se encontra no Havai e terá este mês para se preparar para o nascimento do bebé, estando a tentar familiarizar-se com a colónia de golfinhos e passando bastante tempo dentro de água.