Os números previamente revelados sobre o Holocausto estão aquém da realidade. Um novo estudo do Museu Memorial do Holocausto, nos EUA, revela que as pessoas que desapareceram nos campos de concentração nazis podem chegar aos 20 milhões. Até ao momento, era estimado que tivessem morrido entre cinco e seis milhões de judeus, mais outras seis milhões de pessoas durante o regime nazi.
“Os resultados da nossa pesquisa são chocantes”, afirmou Geoffrey Megargee, diretor do estudo, ao jornal The Independent. Os historiadores do museu reuniram todos os ficheiros e pesquisa relativos a este momento da história mundial. “Nós estamos a juntar números que ninguém antes tinha compilado”, acrescentou.
Os investigadores descobriram que, apesar de campos de concentração como Auschwitz serem os mais associados a este sistema de homicídios em massa, a realidade é que fazem parte de uma extensa rede.
A pesquisa cobriu mais de 42 mil campos e ghettos por toda a Europa, o dobro das localizações antes estudadas. Incluiu os campos de trabalhos forçados e os centros de “tratamento” nazi onde as mulheres grávidas eram obrigadas a abortar ou a matar o filho após o seu nascimento. Encontraram também campos e prisões usados em países como França e Roménia.