Dezenas de árvores do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra foram arrancadas pela raiz, incluindo algumas das maiores e mais antigas. É o caso de uma Cunninghamia lanceolata, que datava do início do século XIX, arrancada pela raíz.
Os ventos que sopraram a mais de 120 Kms/ hora, em Coimbra, provocaram também sérios danos nas infraestruturas do Jardim, com as árvores derrubadas a arrastarem consigo muros e grades.
Por questões de segurança, o espaço vai ficar fechado até que o Jardim considere estarem reunidas as condições de segurança necessárias à reabertura.
Os efeitos do mau tempo de sábado e domingo “são piores do que aqueles que foram provocados pelo ciclone de 1941” (o desastre mais grave de que “há registo na história do Jardim”, criado em 1772), disse hoje à agência Lusa Paulo Trincão, diretor da instituição.
“Mais de uma dezena das árvores arrancadas são centenárias” e pertenciam ao “Quadrado Central” (zona histórica) do JBUC, salientou aquele responsável.