O coro de protestos no Facebook, que se seguiu à publicação da fotografia do novo modelo, no início deste mês – e consequente atenção dos media – levou a Adidas a retirar o post e a desistir dos planos para o seu lançamento, nos EUA. Mais de 2 mil pessoas comentaram a publicação, com muitas a fazer referência à escravatura e a interrogar-se por que razão alguém usaria, voluntariamente, grilhões.
Com os ânimos exaltados, um utilizador lançou mesmo a pergunta: “Como é que um judeu se sentiria se a Nike decidisse lançar uns sapatos com uma suástica?”
“Grilhões… o que os nossos antepassados usaram durante 400 anos enquanto passavam pelas piores atrocidades imagináveis”, comentou, por seu lado, o reverendo Jesse Jackson, em comunicado.
Na resposta, a Adidas garante que os novos ténis novos não passam “da visão única do criador Jeremy Scott” e que “nada tem a ver com escravatura”.
O plano da marca era lançar o novo modelo em agosto, nos EUA, pelo equivalente a 276 euros.