Hélder Rodrigues foi o herói da armada portuguesa ao terminar a 33ª edição do Dakar no pódio, pela primeira vez na carreira do piloto da Yamaha: “Há dois dias cometi um par de erros dececionantes, mas o que posso dizer? Estou no pódio, é como se tivesse ganho. Estava nervoso no final da etapa a ver o relógio passar, mas quando terminou a espera fiquei imensamente contente com o desfecho. Foi um Dakar muito duro, é preciso lutar contra tudo”.
Depois de ter sido o segundo mais rápido na derradeira especial cronometrada, cedendo a vitória na etapa ao belga Verhoeven (BMW) por escassos cinco segundos, Rodrigues teve que esperar na meta pela chegada de Francisco Lopez Contardo – que sofreu vários problemas mecânicos e acabou por perder 1h12’29 nos 181 quilómetros desta secção. Feitas as contas, o piloto de Almargem do Bispo respirou de alívio e juntou-se a Marc Coma e Cyril Despres no pódio da competição.
Nas contas finais, Hélder Rodrigues conclui a sua quinta participação no Rali Dakar com o 3º lugar da geral atrás do gaulês Cyril Despres e a 1h40’20 do espanhol Marc Coma.
Nos automóveis, Nasser Al-Attiyah foi o 21º vencedor diferente do Dakar. A VW garantiu o terceiro triunfo consecutivo com o Race Touareg TDi.
Carlos Sainz quis ser o primeiro a dar os parabéns a Nasser Al-Attiyah no final do último troço “Ele merece o triunfo”, afirmava o espanhol depois de vencer pela sétima vez uma etapa neste Dakar 2011. “Tentei tudo, mas não consegui.
Ricardo Leal dos Santos foi sétimo classificado no BMW. “É o meu primeiro Top 10 no Dakar. À minha frente estão apenas os melhores pilotos do mundo. Estar junto desta elite é fantástico. Creio que cumprimos na íntegra o que nos foi pedido. Prestámos uma assistência rápida à equipa e mesmo assim assegurámos um bom resultado. E não deixo de enaltecer o Paulo Fiúza, que fez um trabalho de muito rigor no banco de navegador”.