Nina Jones, de 17 anos, é a autora de um dos quatro projetos finalistas do programa “Queres ser cientista?” da BBC Radio 4, que recebeu mais de 1.300 candidaturas.
Auxiliada pelo professor Bernie Hogan, da Universidade de Oxford, a jovem criou um grupo no Facebook, onde os mais de 3.500 membros revelaram as razões que os tinham levado a escolher as suas fotografias de perfil: “Com a minha foto, eu quis dar a impressão de ser mais sofistado do que realmente sou”; “Eu nunca me mostro no perfil. Não quer facilmente encontrado, por causa do meu trabalho”; “A minha mostra o meu desejo ser a Grace Jones”; “Eu tenho uma foto da minha bicicleta”; “Gosto de patos. E gostei deste pato em particular”.
No meio desta amálgama, e com a introdução de algumas questões, Nina e Hogan começaram a verificar algumas tendências.
“A nossa teoria é que as pessoas querem tornar o seu perfil atraente para as outras pessoas, mas fazem-no de formas muito diferentes”, explicou o professor, à BBC.
Os homens, por exemplo, apresentaram 50% mais probabilidade de terem retocado a sua fotografia num programa de edição de imagem dos que as mulheres. Também é 20% mais provável que uma mulher surja a sorrir na foto escolhida.
Entre os que participaram no estudo, os que tem menos de 30 anos tem o dobro da probabilidade de ter uma imagem que os mostre numa festa, enquanto a possibilidade de ter a fotografia do filho como imagem de perfil aumenta muito para os que têm mais de 30 anos e são casados ou estão numa relação.
Cerca de 1% dos inquiridos mostram-se a fumar e 5% a beber.
E no seu caso? O que quis transmitir com a sua foto de perfil? Deixe o seu testemunho no espaço de comentário em baixo.