Em Fevereiro, ao cabo de mais de dois meses de alegações e contra-alegações de todas as partes, o Ministério Público requereu mais de quarenta alterações aos factos do despacho de pronúncia, principalmente lugares e datas em que teriam ocorrido abusos sexuais sobre os menores da Casa Pia de Lisboa.
Vários advogados de defesa já se pronunciaram contra essas alterações, afirmando que mudar as datas e locais de acusação equivalerá a praticamente um novo julgamento.