Os cinco arguidos saíram do tribunal à 1H50, numa carrinha celular, proferindo insultos, embora apoiados no exterior por familiares e amigos que gritavam “Força, pessoal!”
Um sexto arguido vai ter de apresentar-se periodicamente às autoridades policiais.
As medidas de coacção constam de um comunicado que foi lido aos jornalistas pelo porta-voz do Tribunal, Pedro Lampreia, no final do interrogatório judicial que se prolongou por mais de sete horas.
À saída do tribunal, o advogado de Mário Machado, José Manuel Castro, admitiu recorrer da prisão preventiva aplicada ao seu cliente, invocando a ausência de indícios criminais que justifiquem tal medida de coacção, a mais grave de acordo com o Código de Processo Penal.
O advogado de dois outros arguidos, Correia de Almeida, disse que também vai recorrer da decisão, alegando que “a prova é muito fraca” , nomeadamente quanto ao crime de tráfico de droga.