O secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, considerou hoje que “não ficou claro” o compromisso do Governo em acompanhar as preocupações dos comunistas relativamente aos problemas do país, assumindo “inquietação e preocupação”.
“A nossa grande inquietação e preocupação é que, de facto, não ficou claro o compromisso em ultrapassar estas dificuldades objetivas que coloquei e, por isso, quando nós reconhecemos o mérito das nossas propostas, o que nos leva à preocupação é que não fomos acompanhados pelo Governo na sua concretização”, disse Jerónimo de Sousa, durante o debate de política geral com o primeiro-ministro, no parlamento.
António Costa disse partilhar as preocupações da bancada comunista na resolução dos flagelos agravados pela crise socioeconómica decorrente da pandemia, mas considerou que o que foi feito ao longo do último ano foi em parte graças “àqueles que se mantiveram firmes”, aludindo à viabilização do último Orçamento do Estado pelo PCP.
“Este é dos momentos mais empolgantes para estarmos aqui e dar a cara, e enfrentar, e a conduzir aquilo que é necessário fazer para responder às necessidades do país. Tenho a certeza que o PCP não falhará ao compromisso que tem para com o país e com o povo português”, acrescentou Costa.
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