O plano contra a crise. As visitas “importantes” a Rutte e a Orbán. A aposta na economia verde. O convite à esquerda para nova Geringonça. O “mito urbano” do Bloco Central. O fim dos debates quinzenais. A relação com Marcelo. A sucessão no PS. Eis alguns dos temas abordados na grande entrevista à VISÃO, para ler nesta edição da revista.
As suas declarações sobre as presidenciais, que foram vistas como um hipotético apoio à recandidatura de Marcelo Rebelo de Sousa, suscitaram muitas críticas internas [de Pedro Nuno Santos]. Nessa altura surgiram também as críticas de Fernando Medina na questão da pandemia em Lisboa… A política desconfinou e começou a corrida à sua sucessão no PS?
Seguramente não hei de ser eternamente secretário-geral do Partido Socialista. Qualquer militante do PS tem a liberdade, o direito e a legitimidade para, se entender que deve concorrer, poder fazê-lo. E há razões legítimas para isso, por divergências políticas, por ambição pessoal, por entender que pode fazer melhor. Quem sou eu para impedir quem quer que seja de alimentar esse desejo ou de limitar esse desejo? Isso é saudável num partido como o PS. Eu convivo muito bem com eventuais ambições ou com alguém que queira concorrer comigo à liderança. Não é nada que me tire o sono ou que me angustie. O PS tem, felizmente, muitas soluções nas novas gerações. Quem lhe diz que não pode ser uma mulher?
A questão será mais sobre quem virá a seguir a si…
Há uma coisa que posso garantir-lhe: não tenciono designar sucessor nem intervir nessa escolha. No momento em que eu considerar que é altura de deixar a liderança do Partido Socialista, procurarei não incomodar ninguém nessa transição.
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