
O “pântano” do financiamento de campanhas eleitorais e dos concursos públicos viciados, com recurso a tráfico de influências políticas, empresas de fachada, negócios simulados e faturação falsa, entre outras ilegalidades, está sustentado em milhares de documentos – leu bem, milhares – e diversos inquéritos conduzidos pela inspeção tributária e o Ministério Público, alguns dos quais já terminados ou em vias de conclusão.
Nas 21 páginas do “dossiê” que hoje divulgámos, com base numa investigação iniciada há três anos, a VISÃO dá-lhe conta de todas as ramificações envolvendo políticos, autarquias, empresas municipais e outros organismos públicos, de cujas influências e contratos o grupo de sociedades da agência de publicidade Webrand beneficiou para alegadamente ocultar financiamentos proibidos por lei a campanhas eleitorais e cometer outras ações fraudulentas.
Para entender o que está em causa, a VISÃO mostra-lhe aqui uma pequeníssima parte dos documentos que sustentam esta investigação, mas como exemplos elucidativos do que foram as práticas da Webrand, com grandes cumplicidades a nível político e autárquico.