Ainda não eram cinco da tarde quando Assunção Cristas decidiu mudar as suas fotografias de perfil e de capa, no Facebook.
E, dando resposta aos que, a 7 de janeiro (dia em que protagonizou a rúbrica “selfie” da VISÃO”) lhe perguntavam se e quando avançaria para a presidência do partido, deixou a garantia: “Sou candidata à liderança do CDS. A decisão foi amadurecida com a minha família e amigos, e beneficiou do conselho e do estímulo de muitas pessoas de dentro e de fora do CDS.”
Às 20 horas, no Lago do Caldas, explicará o resto: “as razões que me levam a dar este passo e nas próximas semanas, com a colaboração de todos, prepararei uma moção sólida para levar ao congresso do CDS.”
As reações não se fizeram esperar.
Diogo Feio (que durante um mandato foi eurodeputado com nuno Melo) tomou logo partido, na mesma rede social, dizendo que “apoio a Assunção Cristas na sua candidatura a líder do partido. Portugal vai precisar das suas qualidades na liderança no CDS.”
Já Altino Bessa, deputado e presidente da distrital de Braga do CDS (a mesma que Nuno Melo), publicou um post dizendo: “Como sabem era um apoiante entusiasmado da candidatura de Nuno Melo à liderança do CDS.
Como isso não veio a acontecer, o que respeito totalmente , vamos ver o que o futuro nos reserva.”
Nuno Melo, ao afirmar que não seria candidato, deixou claro o seu apoio a Cristas. Mas até ao Congresso de 12 e 13 de março, tudo parece estar em aberto. Conseguirá Assunção Cristas fazer o pleno dentro do portismo ou estará na calha a cosntrução de uma alternativa, dentro do portismo?