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Fonte oficial do Ministério das Finanças disse à Lusa que “o subdiretor-geral da Justiça Tributária e Aduaneira, José Maria Pires, apresentou ontem [quarta-feira], ao final da tarde, o seu pedido de demissão à ministra das Finanças, que o aceitou”.
A mesma fonte escusou-se a apresentar os motivos apresentados por José Maria Pires para a sua demissão, que acontece no mesmo dia da do diretor-geral da Autoridade Tributária e Aduaneira ,António Brigas Afonso.
Os responsáveis saem dois dias depois de o Ministério das Finanças ter solicitado à Inspeção-Geral de Finanças que investigue a lista de contribuintes VIP na Autoridade Tributária e Aduaneira, notícia divulgada na VISÃO da semana passada. Já nessa altura a VISÃO dava conta de que os representantes do Sindicato Trabalhadores dos Impostos tinham a ideia de António Brigas Afonso estaria à margem do processo e que o refinamento do sistema informático na origem da deteção dos acessos à “Bolsa VIP” conduzia a um único nome: José Maria Pires. “É ele quem responde pelas aplicações informáticas que podem permitir uma coisa dessas”, garantem fontes da AT.
O subdiretor-geral da Justiça Tributária e Aduaneira, já por duas vezes falado para diretor-geral, é considerado “muito competente”, além de “bastante influente” na casa e “bem relacionado” com a atual maioria governamental, a começar pela tutela. De acordo com dirigentes sindicais “tem grande ascendente sobre a auditoria”, enquanto fontes do Ministério das Finanças referiram à VISÃO terem existido “fortes pressões do CDS” para que José Maria Pires se mantivesse na direção. A sua proximidade a Paulo Portas é amiúde citada, com almoços à mistura.