Apesar da absolvição dos arguidos, o coletivo de juizes, liderado por Afonso Andrade, considerou que do julgamento resultaram fortes indícios que existiram pagamentos dentro do Ministério do Ambiente e da Administração Pública, tendo por base os depoimentos de três testemunhas que referiram que o antigo primeiro-ministro José Sócrates [na altura ministro do Ambiente] recebeu pagamentos em dinheiro para viabilizar o projeto do outlet de Alcochete.
Desta forma, os juízes entenderam não desvalorizar esses depoimentos, mandando extrarir certidão autónoma para que esses indícios sejam averiguados e para que José Sócrates se possa defender.