“Esperamos que estas paralisações tenham um elevado indice de adesão tal como aconteceu com a greve de segunda-feira no metropolitano de Lisboa”, disse à agência Lusa o coordenador da Federação Sindical dos Transportes e Comunicações (FECTRANS).
Amável Alves afirmou que os trabalhadores dos transportes, “que esta semana estão em luta”, têm motivos para protestar contra o Governo devido aos cortes salariais que sofreram.
Os trabalhadores da Transtejo vão fazer três horas de greve no inicio de cada turno, o que, segundo Amável Alves, afetará sobretudo as horas de ponta.
Já os trabalhadores da Carris vão parar entre as 10h00 e as 14h00 e reunir-se em plenário, tal como os trabalhadores dos Transportes Coletivos do Porto, que param entre as 9h30 e as 14h00.
De acordo com o sindicalista, não vão ser cumpridos serviços mínimos nas três empresas porque o tribunal arbitral não o considerou necessário.
Na quinta-feira vão estar em greve os trabalhadores da CP, mas fonte oficial da empresa disse à agência Lusa que a paralisação dos ferroviários deve começar a ter impacto já hoje, levando à supressão de comboios suburbanos a partir das 22h00 em Lisboa e das 16h00 no Porto e de dois comboios internacionais (o sud-Expresso e o Lusitania).