Com o pagamento hoje efetuado, o total da AMF à Ucrânia, desde o início da ofensiva militar lançada pela Rússia, em 24 de fevereiro, atinge os 6,7 mil milhões de euros, segundo um comunicado do executivo comunitário.
Os financiamentos têm sido disponibilizados à Ucrânia sob a forma de empréstimos “em condições muito favoráveis”, nomeadamente de vencimento a mais longo prazo do que sob as assistências macrofinanceiras habituais, e com os juros a serem cobertos pelo orçamento da União Europeia (UE).
A terceira e última prestação — de 500 mil euros — deverá ser desembolsada no próximo mês de dezembro.
A ofensiva militar russa na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas — mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.595 civis mortos e 10.189 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
IG // SCA