O nacionalista húngaro recordou hoje que recusa a proposta da Comissão Europeia de conceder à Ucrânia uma ajuda de 18 mil milhões de euros em 2023, sob a forma de empréstimo, cujos juros seriam suportados pelos Estados-membros.
Mas manifestou-se disposto a a avançar de forma unilateral uma subvenção à Ucrânia de 170 milhões de euros.
Este bloqueio é “pura chantagem política”, afirmou hoje o comissário europeu do Orçamento, Johannes Hahn, no Parlamento Europeu.
Este comissário tem a responsabilidade de avaliar as reformas anticorrupção anunciadas por Budapeste, para escapar à ameaça de congelamento de 7,5 mil milhões de euros de fundos europeus.
Desde abril que os dirigentes de Budapeste são visados por um procedimento a União Europeia (mecanismo de condicionalidade), desencadeado devido aos problemas de corrupção e atribuição de mercados públicos no país.
Johannes Hahn assegurou que o “comportamento ridículo” de Budapeste “não teria impacto na avaliação”, que deve estar feita até ao final do mês.
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