O Reino Unido não pretende ajudar na troca dos dois militares capturados pela Rússia pelo oligarca ucraniano pró-russo Viktor Medvedchuk, detido pela Ucrânia. Shaun Pinner e Aiden Aslin, pediram, em separado, esta segunda-feira, em plena televisão estatal Rossiya 24, ajuda a Boris Johnson.
“Estamos em processo de sancionar aqueles que estão próximos do regime de Putin, não vamos analisar formas que envolvam ajudar a Rússia”, respondeu esta terça-feira o ministro para a Irlanda do Norte, Brandon Lewis, à Sky News. O ministro não quis comentar a situação em que se encontram os dois prisioneiros britânicos.
Lewis apelou a que nenhum cidadão viaje ilegalmente para a Ucrânia. “Estamos sempre preocupados com a situação dos cidadãos britânicos e assumimos a responsabilidade, levamos isso a sério, temos que ser equilibrados na Ucrânia e é por isso que digo a todos que não viajem ilegalmente para aquele país”, declarou, acrescentando que “as forças armadas da Ucrânia têm o apoio do Reino Unido”.
Kiev e Moscovo têm vários prisioneiros de guerra com quem tentam pressionar nas negociações.
O político Viktor Medvedchuk encontra-se detido pelas forças ucranianas desde o dia 12 de abril, quando tentava sair da região de Kiev com a ajuda das autoridades russas. Pinner, que é originalmente de Bedfordshire, foi feito prisioneiro em Mariupol enquanto combatia ao lado do exército ucraniano. Aslin, originalmente de Nottingham, estava a defender a mesma cidade com a sua unidade de combate.