A situação das contas externas do Brasil teve desempenho negativo ao longo do ano e fechou 2022 pior do que 2021, quando o défice foi equivalente a 2,81% do PIB.
O défice ocorreu apesar dos bons resultados da balança comercial, que registou excedente de 44,4 mil milhões de dólares (40,7 mil milhões de euros), graças às exportações de 340,6 mil milhões de dólares (312,4 mil milhões de euros), um aumento anual de 19,9%, e importações que totalizaram 296,3 mil milhões de dólares (272 mil milhões de euros).
O segmento dos serviços registou um défice de cerca de 40 mil milhões de dólares (36,7 mil milhões de euros), dado que indica um aumento de 48,4%, devido principalmente a maiores despesas com transportes e viagens.
Os investimentos estrangeiros diretos no Brasil foram de 90,6 mil milhões de dólares (83,1 mil milhões de euros), o valor mais alto desde 2012, e que equivale a 4,76% do PIB.
O Brasil encerrou o ano com 324,7 mil milhões de dólares (298 mil milhões de euros) em reservas internacionais, o que representa uma queda anual de 37,5 mil milhões de dólares (34,4 mil milhões de euros).
CYR // LFS