A explosão ocorreu na quarta-feira de manhã, às 07:50 locais (06:50 de Lisboa), precisou o ministério polaco, sem especificar que objeto recebeu o comandante como presente durante a visita de trabalho à Ucrânia.
O comandante reuniu-se com líderes do Serviço de Situações de Emergência da Polícia da Ucrânia no domingo e na segunda-feira, referiu o Ministério do Interior polaco.
Após a explosão, “o lado polaco perguntou ao lado ucraniano para fornecer explicações esclarecedoras”, acrescentou.
Segundo o ministério polaco, o comandante da polícia está hospitalizado desde quarta-feira para observação, ao passo que o funcionário civil não necessitou de internamento hospitalar.
A Polónia é aliada da Ucrânia e tem-lhe oferecido diversas formas de apoio desde a invasão russa do país em três frentes, a 24 de fevereiro deste ano: Varsóvia tem enviado ajuda militar e humanitária e acolhido um elevado número de refugiados.
A ofensiva militar lançada pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas — 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, que hoje entrou no seu 295.º dia, 6.755 civis mortos e 10.607 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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