A reunião vai servir para “rever o cumprimento das políticas do partido e do Estado para 2022 e para discutir e determinar o plano de trabalho para 2023, além de uma série de importantes desafios atualmente enfrentados pelo rumo do desenvolvimento do partido e da revolução”, acrescentou.
A realização de um plenário nos últimos dias do ano está a tornar-se uma ocorrência regular sob o Governo de Kim Jong-un, que normalmente faz um discurso para encerrar a reunião, publicado em 01 de janeiro.
Tais reuniões foram também realizadas em dezembro de 2019 e 2021, com o ano de 2020 a ser uma exceção, pois o partido convocou um congresso em janeiro.
Deste plenário, o segundo a realizar-se este ano, depois do de junho, poderão sair mensagens capazes de dar a entender a direção que Pyongyang quer dar aos programas nuclear e de mísseis.
No entanto, embora o plenário de dezembro de 2019 tenha servido para encenar a rutura com os Estados Unidos e a Coreia do Sul no diálogo sobre desarmamento, a reunião do ano passado centrou-se nas políticas internas, sem qualquer mensagem dirigida a Seul e a Washington, e foi no encontro de junho que Kim Jong-un exortou ao reforço das Forças Armadas.
Em qualquer caso, esta reunião surge num momento de grande tensão depois de Pyongyang ter realizado um número recorde de testes de mísseis nas últimas semanas, em resposta às manobras militares conjuntas de Seul e Washington, dando origem a uma perigosa escalada na península coreana.
De acordo com imagens de satélite, é possível que o regime norte-coreano realize, em breve, um novo teste nuclear, para o qual está preparado há vários meses.
EJ // MSF
