Relativamente às anteriores previsões de verão, publicadas em meados de julho, Bruxelas acrescenta 0,1 pontos percentuais às perspetivas de crescimento da economia portuguesa em 2022, de 6,5 para 6,6% (o segundo maior do espaço da moeda única, apenas atrás da Irlanda, de 7,9%), mas revê em forte baixa as expectativas para o próximo ano, já que há quatro meses apontava para uma expansão de 1,9% e agora só espera 0,7%.
As previsões de Bruxelas para 2022 ficam ligeiramente acima daquela inscrita pelo Governo na proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), de um crescimento de 6,5% – embora entretanto o ministro das Finanças, Fernando Medina, já tenha admitido que a economia portuguesa possa expandir-se este ano até 6,7% -, mas relativamente a 2023 são mais pessimistas do que as de Lisboa, que espera um crescimento do PIB português de 1,3%.
ACC // JNM