A conclusão do processo aconteceu através do depósito dos instrumentos de ratificação dos Protocolos ao Tratado do Atlântico Norte, na capital federal norte-americana, por parte do embaixador português Francisco Duarte Lopes, divulgou o Ministério dos Negócios Estrangeiros, num breve comunicado.
“Este processo, de grande significado histórico, sublinha o compromisso de Portugal com a segurança do espaço euro-atlântico”, disse a diplomacia portuguesa na mesma nota informativa.
“A adesão destes dois países à NATO contribuirá para o reforço da Aliança e da cooperação e solidariedade nos domínios da segurança e defesa no espaço euro-atlântico, pilar essencial da política externa e de defesa nacionais”, concluiu o ministério.
Na cimeira da NATO que decorreu em Madrid em finais de junho, os líderes dos atuais 30 Estados-membros concordaram em convidar os dois países nórdicos a juntar-se à Aliança e após a Turquia ter prescindido do seu veto inicial.
A Suécia e Finlândia, que garantem provisoriamente o estatuto de países “convidados”, apenas irão tornar-se membros de pleno direito após a ratificação dos protocolos de acesso pelos parlamentos dos 30 países que integram a Aliança Atlântica.
Até ao momento, 28 Estados-membros da NATO ratificaram a adesão da Suécia e da Finlândia. Apenas os parlamentos da Hungria e da Turquia não deram o seu consentimento final.
O parlamento português ratificou a adesão no passado dia 16 de setembro.
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