Um homem abriu fogo esta segunda-feira numa escola no centro de Izhevsk, na Rússia – cidade com mais de 600 mil habitantes – mas o número oficial de mortes ainda não foi oficializado pelas autoridades russas. Sabe-se que terão morrido pelo menos 14 pessoas, incluindo sete alunos, dois professores e dois seguranças do estabelecimento de ensino.
O atirador, que “estava equipado com duas armas”, de acordo com a agência de notícias russa Tass, provocou também pelo menos 20 feridos antes de se suicidar. No Telegram, o Ministério do Interior da Rússia afirmou que o número de feridos é de 21 pessoas, das quais 14 são estudantes.
O Comité de Investigação da Rússia informou que, no momento do ataque, o homem tinha uma t-shirt preta com símbolos Nazis vestida e uma balaclava. “Não tinha quaisquer documentos, a sua identidade está a ser investigada”, afirmaram as autoridades.
É o segundo ataque mortal numa escola da Rússia este ano, depois de, em abril, um homem ter matado duas crianças e um professor num infantário na região de Ulyanovsk antes de se suicidar.
A escola 88, onde ocorreu o ataque, tem cerca de mil alunos do 1º ao 11º anos e 80 professores. De acordo com um funcionário, em declarações à agência Reuters, o estabelecimento terá sido evacuado e foi criado um perímetro de segurança à sua volta.
O Presidente russo, Vladimir Putin, já classificou o tiroteio como um “ato terrorista desumano”.