A Polónia (57.290) foi o Estado-membro da União Europeia (UE) que acolheu em julho o maior de refugiados ucranianos, com estatuto de proteção temporária, que fugiam da invasão russa do país, segundo dados do Eurostat.
Depois da Polónia — onde o número de refugiados recuou face a junho – a Itália (11.020), a Roménia (7.395), a Bulgária (6.465) e Espanha (6.305) foram os países que maior número de ucranianos acolheram, em julho, no âmbito do estatuto de proteção temporária.
Face a junho, refere o serviço estatístico da UE, o número de ucranianos que recebem proteção temporária recuou em 19 dos 22 Estados-membros para os quais há dados disponíveis.
As maiores quebras foram registadas em Itália (-12.170 pessoas, face a junho), Espanha (-4.910), Dinamarca (-3.330), Roménia (-2.965), Hungria (-2.855) e Polónia (-2.835 pessoas).
Por outro lado, a Suécia (450), a Estónia (160) e a Eslovénia (30) foras os países da UE onde subiu o número de atribuições do estatuto de proteção temporária.
Portugal, por seu lado, notificou a outorga de 1.505 proteções temporárias a ucranianos em maio, face aos 1.930 de junho e ao pico de 23.930 em março.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, uma ofensiva condenada pela generalidade da comunidade internacional e que valeu a adoção de sanções contra Moscovo.
IG // APN