“O que nós estamos a fazer neste momento é a estratégia nacional. O nosso foco é combater, de forma cerrada, todo o comportamento desviante, tudo o que tem a ver com tendências do servidor público de prevaricar”, declarou o diretor-geral do IGAP, Augusto Mangove, durante a abertura da reunião do Conselho Coordenador da instituição hoje em Maputo.
O documento, que deverá ser concluído e divulgado até dezembro, vai ser baseado na Estratégia da Reforma e Desenvolvimento da Administração Pública (ERDAP), aprovada pelo Governo moçambicano em 2012.
“De uma forma geral, podemos dizer que o combate à corrupção em Moçambique está a surtir os efeitos desejados […] Há um trabalho de controlo interno, há um rastreio que está sendo feito nas instituições públicas”, disse o responsável.
Os dados mais recentes sobre o impacto da corrupção em Moçambique divulgados pela Procuradoria-Geral da República indicavam que o crime de peculato lesou o Estado moçambicano em mais de 7,9 milhões de euros em 2020.
O valor correspondente aos desvios de fundos do Estado em 2020 – tipificados como peculato – traduzem um aumento quando comparado com o ano anterior, em que o montante resultante da apropriação ilícita dos recursos públicos foi de pouco mais de 7,7 milhões de euros.
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