A primeira-ministra Jacinda Ardern e o diretor-geral da Saúde da Nova Zelândia, Ashley Bloomfield, estavam a dar a sua conferência de imprensa diária sobre o estado da pandemia de Covid-19 no país, quando um jornalista os questionou sobre uma uma alegada relação sexual que aconteceu entre um doente e um visitante no hospital de Auckland.
O que o repórter pretendia perceber era se esta situação podia acontecer perante o contexto atual de pandemia, ao que Bloomfield respondeu que, apesar de ser “uma atividade de alto risco”, não conhecia nenhum detalhe sobre o caso. Ardern, logo de seguida, intrigada e perplexa, salientou que “independentemente de haver ou não Covid-19, ou dos níveis de alerta, esse tipo de coisas não deveria fazer parte das horas das visitas”.
No Twitter, onde não se deixou passar este momento em branco, houve até quem referisse que, caso as alegações do repórter fossem realmente verdadeiras, podiam ser até associadas a um entendimento demasiado sério do responsável pela resposta à Covid-19, Chris Hipkins, sobre “abrir as pernas” nos passeios higiénicos durante o confinamento.
A Nova Zelândia voltou a confinar no mês passado, depois de ter surgido um único caso de Covid-19 em Auckland – o primeiro desde fevereiro deste ano. A alegação surge numa fase em que a direção de saúde do distrito de Auckland enfrenta fortes críticas por permitir que centenas de visitantes por dia vejam doentes, apesar do rigoroso confinamento a que toda a cidade está sujeita para ajudar a erradicar um surto da variante Delta altamente infeciosa.