Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average roçou o limiar simbólico dos 35 mil pontos ao fechar, depois de uma alta de 0,36%, nos 34.996,18. Já o tecnológico Nasdaq avançou 0,21%, para as 14.733,23 uniddes, e o alargado S&P500 valorizou 0,35%, para as 4.384,63.
Apesar de os volumes transacionados terem sido os mais fracos desde o primeiro dia do mês, Wall Street manteve a tendência altista, que já rendeu ao Dow Jones uma subida superior a 13% desde o início de março.
Os investidores aguardam agora pelo que esperam venha a ser a segunda melhor época de resultados desde há 25 anos, adiantou o responsável pela estratégia na CFRA, Sam Stovall.
A época começa na terça-feira, como habitualmente com os resultados dos grandes bancos, no caso, JPMorgan Chase e Goldman Sachs, acompanhados pelo grupo agroalimentar Pepsico.
Na antecipação realizada pela S&P Capital IQ, espera-se que o lucro por ação das empresas do S&P500 aumente em 60%, em termos anuais, sendo esperado que a quase totalidade dos setores apresente bons números.
Do lado das ações, apesar do sucesso do voo do seu aparelho VSS Unity, com o seu fundador Richard Branson a bordo, a Virgin Galactic perdeu 17,30%, para os 40,69 dólares.
Os investidores foram menos sensíveis à beleza das imagens do voo do que à apresentação de documentação regulamentar, na qual a sociedade fundada em 2004 anunciou a sua intenção de emitir até 500 milhões de dólares de ações suplementares. À cotação atual, isso representaria mais de cinco por cento do capital, o que diluiria sensivelmente as posições acionistas existentes.
No primeiro dia de um processo visando o seu presidente e fundador Elon Musk, o título Tesla esteve orientado no sentido da alta e ganhou 4,35%.
O multimilionário é acusado por investidores, que estimam que falhou os seus deveres quando decidiu a compra da SolarCity, em 2016, pela Tesla, por 2,6 mil milhões de dólares.
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