“Duzentos e cinquenta talibãs morreram e 106 ficaram feridos em contra-ataques das forças de defesa e segurança nas últimas 24 horas”, indicou hoje o Ministério da Defesa do Afeganistão em comunicado.
Este é o número mais elevado de baixas entre os rebeldes em 24 horas desde há dois anos.
As forças de segurança destruíram um grande número de armas confiscadas aos talibãs e 29 minas terrestres, que tinham sido colocadas em estradas, mas foram localizadas e detonadas, adiantou o ministério.
Os combates envolveram entre outras as províncias de Helmand e Kandahar.
Os níveis de violência têm aumentado no país, em particular na última semana, depois de 01 de maio, data-limite que tinha sido apontada em Doha, no ano passado, num acordo entre os talibãs e os Estados Unidos, para a retirada de tropas estrangeiras do Afeganistão.
A nova administração norte-americana adiou a retirada total de tropas para 11 de setembro, quando passam 20 anos dos ataques ‘jihadistas’ que viriam a desencadear a intervenção dos Estados Unidos no Afeganistão.
Durante a última semana, “cerca de mil combatentes talibãs morreram ou ficaram feridos, entre eles alguns comandantes importantes do grupo”, afirmou numa conferência de imprensa em Cabul o ministro da Defesa em funções, Yasin Zia, citado pela agência de notícias espanhola EFE.
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