Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 0,48%, para os 34.200,67 pontos, e o alargado S&P500 progrediu 0,36%, para as 4.185,47 unidades.
Em termos semanais, esta foi a quarta semana consecutiva de ganhos para estes dois emblemáticos índices da praça nova-iorquina.
O tecnológico Nasdaq subiu 0,10%, para os 14.052,34 pontos.
“Os dados económicos foram formidáveis durante toda a semana”, sintetizou Chris Low, da FHN Financial.
Depois de na quinta-feira, os investidores terem ficado a saber que as inscrições semanais no desemprego baixaram e que as vendas do comércio retalhista subiram em março, hoje foi a subida da confiança dos consumidores norte-americanos em abril (+1,9%) que alegrou os investidores.
Também se ficou a saber hoje que o lançamento da construção de casas novas nos EUA subiu fortemente em março, quase 20%, atingindo um máximo desde 2006, segundo o Departamento do Comércio.
Para Low, uma outra razão da boa saúde do mercado bolsista é a descida ligeira do rendimento dos títulos de dívida pública dos EUA a 10 anos, que hoje se situou em torno dos 1,59%.
“Apesar dos sinais de pressão da inflação e uma forte atividade económica, os rendimentos obrigacionistas desceram esta semana, o que é positivo, porque significa que os custos de financiamento das empresas vão continuar baixos”, disse.
O presidente da Reserva Federal (Fed), Jerome Powell, voltou a insistir esta semana que não tenciona subir as taxas de juro de referência antes de 2022, que se situam no intervalo entre zero e 0,25%.
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